Poesia Sem Som
Eu sou o poeta da taciturnidade,
Aonde meus cânticos são originados da agonia
E meu silêncio é digno de aplausos,
De todos aqueles que foram poupados,
Da minha ladainha azucrinante
O alfa e ômega dos meus versos,
Foi aquele que não dizia nada,
Se é que algum dia eu quis dizer algo,
Se é que algum poeta quer dizer algo
Preciso revisar meu hino,
Filho do isolamento,
Da insônia
Do Zunido descendente da minha mente perturbada.