Rodeado de Pessoas Vazias
Em meu quarto desbotado
Meus enfeites esquizofrênicos preenchem meu solitário santuário
Sou cria da solidão
Quero meu reflexo na janela
Quero deixar de ser singular nesse mundo monótono
Meus sorrisos são fingidos
Tento inutilmente esconder minhas angustias
Até quando vou continuar a seguir sem rumo?
Minha única certeza é que não pretenso a esse império sujo
Veja o roteiro desajustado dos meus dias
Estou cercado de pessoas vazias que não faz sentido
Meu isolamento se transforma em ódio
Preciso sentir em minha pele a dor da minha alma
Apenas o gosto do meu sangue em minha boca pode me saciar
Somente cadáveres em putrefação me entendem
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